sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Eletrocooperativa.

Segundo o Site da Organização: “A Eletrocooperativa nasceu em Agosto de 2003 em uma casa no Pelourinho, em Salvador, para trabalhar música, tecnologia e arte digital com jovens de baixa renda de 16 a 24 anos. Em Março de 2007 iniciamos nossa operação em São Paulo, no bairro da Vila Madalena.”.

Hoje a eletrocooperativa faz um trabalho fantástico com crianças e adolescentes de Salvador-ba, muitos deles em risco de vida e abaixo da linha da pobreza. Nessa organização não governamental, jovens tomam conhecimento das novas tecnologias conhecendo a fundo o mundo da música eletrônica, tendo aulas de empreendedorismo, que mais à frente os ajudaram em suas carreiras profissionais.



Fonte:http://www.eletrocooperativa.org/quem.html



Veja abaixo vídeo da Eletro...

MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos. Pela Vida e Contra a Violência.


Fundado em 1982, esse movimento vem com o intuito de ajuda, na promoção dos direitos humanos brasileiros. Esse movimento age em rede com mais de 400 entidades filiadas. Supra-partidário, sem fins lucrativos e democrático a MNDH é hoje uma das armas mais fortes contra a negligência da atuação dos direitos humanos em nosso país. Sua atuação tem como base o eixo de LUTAS CONTRA A VIOLÊNCIA e sua carta de princípios – Carta de Olinda.


Atuante e Combativo...

Entre muitas campanhas, a MNDH atuou em 1988 nas mobilizações por uma nova constituição, na luta contra a pena de morte, na realização do Estatuto da Criança e do adolescente - ECA, contra a Tortura (2001),entre outros. Organizada em quase todo o território brasileiro, a MNDH também oferece formação para as suas entidades filiadas e entre 2000 e 2001, realizou campanhas de formação que contou com oficinas de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; Direitos Humanos Internacionais, entre outros.

Participante...

O MNDH integra:
- Federação Internacional de Direitos Humanos;
FIDH - Fórum Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente;
Fórum DCA - Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana;
- CDDPH - Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos;
- FENDH - Fórum Permanente do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas;
- Inter-redes - Fórum da Reforma Agrária e Justiça no Campo;
- Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes;
- CONANDA - Coordenação Nacional do Programa de Proteção dos Defensores de Direitos; Humanos, ligado à Secretaria Especial de Direitos Humanos.
O MNDH coordena:
- Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais do Brasil.

Rede Grumim de Mulheres Indígenas.


A Associação Grumim nasceu como idéia em 1979, numa iniciativa vitoriosa de Maria de Loudes de Souza que como mulher indígena presenciou tanto dos avós quanto na sua própria vivencia diversos casos de discriminação e morte da cultura indígena no país.
Ao passar, em forma de peregrinação, por diversas comunidades indígenas de todo o território brasileiro, Maria, com o intuito de resgatar a dignidade dos povos indígenas e em especial as mulheres indígenas começou a desenvolver esse trabalho que foi institucionalizado em 1987.

Forma de trabalho da Grumim...

A associação trabalha hoje com o resgate da cultura indígena pela ótica feminina, pois essa é uma das camadas mais atingidas pelo preconceito. Além de atuar nas aldeias à Grumim se propõe em realizar núcleos da associação nas cidades, fazendo um trabalho não só com as mulheres indígenas, mais também com as afro-indígenas e com outras mulheres que de alguma forma sofrem preconceitos étnicos e raciais.

Trabalhar com políticas de meio ambiente, economia solidária, auto-estima, entre outros também pontos de pauta na associação que em 2006 lançou um livro cujo nome foi: Sol do pensamento. Antes, em 1996, foi contemplado com o “Prêmio Cidadania Mundial”, da Comunidade BAHÁ’í, sendo também indicado em 2005 para o projeto internacional “Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz”.



quinta-feira, 27 de novembro de 2008


A articulação de Mulheres Negras do Brasil - AMNB, foi criada com o intuito de articular as mulheres negras brasileiras para a participação da III Conferência Mundial contra o Racismo, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (África do Sul, 2002).
A articulação nasceu no ano de 200o e hoje trabalha com a organização de debates, ações e eventos das diversas ONG's que pautam questões raciais e de gênero pelo brasil, afim de criar uma interação entre essas Organizações.

Fonte:http://www.amnb.org.br/index.htm

Confira o vídeo da última atividade do 16 dias de Ativismo.

Participar das atividades do 16 dias de Ativismo pelo fim da Violencia contra a Mulher é uma forma de ajudar a combater essa violênia em nosso país. Dados apontam que "a cada 15 segundos uma mulher sofre algun tipo de violência no Brasil", evidenciando assim a problemática que teremos de enfrentar até extinguir essa estatística.

Confira agora uma atividade do 16 dias de Ativismo em 2007 e participe da edição 2008:


Fonte: www.youtube.com


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

História dos 16 dias de Ativismo pelo fim da Violência conta as Mulheres...

Essa campanha nasceu em 1991 pelo Centro para Liderança Global das Mulheres e a cada ano toma um fôlego com novos temas que retratam a luta de muitas mulheres e homens pelo cumprimento dos Direitos Humanos.
Do dia 25 de novembro ao dia 19 de dezembro serão 16 dias de muito ativismo em forma de caminhadas, palestras e grupos de trabalho, sendo que entre esses dias datas importantes ganharam espaço, como os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dia internacional de combate a AIDS, entre outros.
Participe você também na sua região!

Calendário Soteropolitano dos 16 dias de Ativismo...

Por Uma Vida sem Violência (Caminhada pelo fim da violência contra as mulheres e exposição dos serviços de atenção à violência contra a Mulher):


Data:30/11/08
Cidade/Estado: Salvador/BA
Local:Dique do Tororó

Aniversário do Centro de Referência Loreta Valadares:

Data:25/11/08
Cidade/Estado: Salvador/BA
Local: CRLV

Tem dendê na roda” (roda de capoeira a partir das 9 H. promovida pela SEPROMI em Parceria SPM

Data: 25/11/08
Cidade/Estado: Salvador/BA
Local: Memorial das Baianas – Praça da Sé

Show em homenagem aos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos - Atrações locais:

Data: 10/12/08
Cidade/Estado: Salvador/BA
Local: Concha Acústica – Teatro Castro Alves

Fonte: http://www.campanha16dias.org.br/Ed2008/index.php?option=com_eventos&estado=baoption=com_eventos&estado=ba

16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

No dia 20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra, aconteceu o lançamento da Campanha: 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, realizado simultaneamente em 154 paises e que vai até dia 10 de dezembro de 2008.
Essa campanha acontece com a parceria da AGENDE – Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SPM, tendo como enfoque uma “mobilização educativa e de massa”, atentando a população para os dados alarmantes de violência contra a mulher no Brasil.
Hoje o Brasil detém órgãos e instrumentos de combate a essa violência, como as delegacias especializadas em violência contra a mulher e a Lei 11.340lei Maria da Penha, que pune severamente o homem que comete qualquer tipo de violência contra a mulher. O tema deste ano é: Uma vida sem Violência é um Direito das Mulheres. Que vem convidando todas e todos a um comprometimento com a vida de todas as mulheres, denunciando violências através da central de atendimento (n° 180), dando depoimentos e fiscalizando o andamento da Lei Maria da Penha nos seus respectivos estados.
Vale a pena conferir e participar dos debates que irão acontecer durante esses dias, para que esse conhecimento seja propagado em todas as instâncias.

COMPROMETA-SE!

Fonte: http://www.campanha16dias.org.br/Ed2008/index.php

Cúpula dos Povos do Mercosul, América do Sul e Caribe.


A Cúpula dos Povos do Mercosul, América do Sul e Caribe é uma reunião que se organiza periodicamente no intuito de discutir os rumos dos paises que dela fazem parte.
Esta reunião é composta pelos presidentes dos países dos dois blocos mais o Caribe, que participa pela primeira vez, e pauta entre outros assuntos, comércio interno e externo, segurança alimentar e energética, sustentabilidade, meio ambiente economia e população. Numa estratégia “singular e plural”, os presidentes destes respectivos paises reproduzem reuniões, como o famoso G-8 (que não é, mas 8), para tentar minimizar os problemas de não ser potência comercial, articulando assim um modo de não ficar de fora das inovações advindas da globalização promovendo alianças para possíveis ataques externos.
Simultaneamente à cúpula, diversos movimentos sociais se organizaram em torno dessa discussão para reivindicar suas pautas individuais, fazendo uma espécie de “pressão” aos presidentes sobre as deliberações dos respectivos países.
Esse ano a cúpula dos povos será sediada em Salvador – Ba, entre os dias 13 e 16 de dezembro. Já os movimentos sociais estão se articulando desde agora em torno dessas datas, fazendo reuniões de preparação desde o início do mês.
Curiosos é não ter a maior potencia do mundo, os EUA, nesta cúpula, logo num momento histórico para esse país, que elegeu o primeiro presidente negro dos EUA, após o país na ultima edição desse evento ter sido derrotado por não ver o seu projeto (ALCA), ser aprovado pelos demais paises.
Como integrante da Marcha Mundial de Mulheres, creio que o maior interesse da nossa organização é assegurar pautas como soberania alimentar, não comercialização do corpo da mulher, e a descriminalização do aborto. Levando em consideração a importância deste evento, vale a pena conferir todas as atividades que irão acontecer entre os dias 12 e 15 de Dezembro, na capital da Bahia – Salvador.






segunda-feira, 10 de novembro de 2008

AA


Segundo o site: "ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.O único requisito para tornar-se membro é o desejo de parar de beber.Para ser membro de A.A. não há taxas ou mensalidades; somos auto-suficientes, graças às nossas próprias contribuições. A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas. Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançar a sobriedade."
Esses é um grupo que tem sedes em todos os estados brasileiros e que tem como prioridade ajudar pessoas com problemas alcólicos.

MAB

De acordo com o site do Movimento dos Atingidos por Barragens: "A história dos atingidos por barragens no Brasil tem sido marcada pela resistência na terra, luta pela natureza preservada e pela construção de um Projeto Popular para o Brasil que contemple uma nova Política Energética justa, participativa, democrática e que atenda aos anseios das populações atingidas, de forma que estas tenham participação nas decisões sobre o processo de construção de barragens, seu destino e o do meio ambiente.
Na década de 70, foi intensificado no Brasil o modelo de geração de energia a partir de grandes barragens. Usinas Hidrelétricas são construídas em todo o país. Projetos “faraônicos” são levados adiante com o objetivo principal de gerar eletricidade para as indústrias que consomem muita energia chamadas de eletro-intensivas e para a crescente economia nacional, que passava pelo chamado “milagre econômico”, durante a ditadura militar.
Estas grandes obras desalojaram milhares de pessoas de suas terras. Uma enorme massa de trabalhadores que perderam suas casas, terras e o seu trabalho. Muitos acabaram sem-terra, outros tantos foram morar nas periferias das grandes cidades. Desta realidade surge a necessidade da organização e da luta dos atingidos por barragens no Brasil, como forma de resistir ao modelo imposto."

Depois de reconhecer-se em quanto movimento, o MAB realizou encontros nacionais e internacionais, discutindo uma nova plataforma energética para todo o país.

O MAB não reivindica apenas a indenização das famílias tiradas do seu lar, mais sim a sustentabilidade desse local apois alocar uma barragens.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

GGB: Direitos Homosexuais.

De acordo com o site do GGB: "O Grupo Gay da Bahia é a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil. Fundado em 1980 , registrou-se como sociedade civil sem fins lucrativos em 1983, sendo declarado de utilidade pública municipal em 1987. É membro da ILGA, LLEGO, e da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis ( ABGLT). Em 1988 foi nomeado membro da Comissão Nacional de Aids do Ministério da Saúde do Brasil e desde 1995 faz parte do comitê da Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas ( IGLHRC) . Ocupa desde 1995 a Secretaria de Direitos Humanos da ABGLT, e desde 1998 a Secretaria de Saúde da mesma."

Além da representação homosexual o GGB tem diversos projetos de concientização e combate a homofobia na Bahia. Maiores informações confira na íntegra no site: http://www.ggb.org.br/ggb.html:


Endereço do GGB - Rua Frei Vicente, 24 - PelourinhoCaixa Postal 2552CEP 40.022-260. Salvador/Bahia/ BrazilTel. (71) 321-1848 / 322-2552 / 322-2176Fax 322-3782.


GAMBÁ!

Conforme o site do GAMBA: "O Gambá é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada em 1982, constituída com a finalidade de promover a defesa, a preservação e conservação do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável, especialmente no Estado da Bahia.Para a entidade, o trabalho pela conservação do meio ambiente é mais que preservar e recuperar, também envolve o uso dos recursos naturais que considera o equilíbrio entre todas as condições ambientais na busca do desenvolvimento sustentável, o qual abrange, simultaneamente, tanto as dimensões sociais, econômicas, ecológicas, culturais e espirituais quanto à eqüidade na distribuição dos bens econômicos e ecológicos. Isto implica também no consenso social dos seus propósitos econômicos, e a prudência na apropriação dos recursos ambientais."
Essa é mais uma iniciativa dos movimentos sociais baianos que tentam suprir de alguma forma as necessidades ambientais vigentes na sociedade.
A questão ambiental muitas vezes é deixada de lado em detrimento de uma série de inovações muitas vezes não pensadas para uma certa localidade, deixando assim de fora destes investimentos a responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Via Luta para quê? e onde?

A Via Campesina luta pelos direitos à permanência das famílias no campo e por recursos para viabilizar essa permanência. A escolha da saída do camponês de sua terra não deve ser forçada, como sempre aconteceu, mais sim por livre e espontânea vontade.Hoje a Via Campesina é organizada por diversos países como: Europa do Leste, Europa do Oeste, Nordeste e Sudeste da Ásia, Sul da Ásia, América do Norte, Caribe, América Central e América do Sul.
Em breve serão constituídas outras regiões na África. E em cada um desses espaços fomenta-se uma nova perspectiva de vida para as/os camponeses, que reivindicam dignidade e direito a vida.

MST

O Movimento Sem Terra é organizado como movimento social legal desde 1984, tendo como priore a luta pela reformulação da reforma agrária brasileira. Esse movimento é advindo de outros movimentos já existentes no Brasil como as Ligas Camponesas, que tinha o mesmo intuito de reforma agrária, mas que foram colocados na ilegalidade no período da Ditadura Militar.
O MST está organizado em 24 estados brasileiros e essa organização se dá por meio de acampamentos de em média 20 famílias por área.


sábado, 18 de outubro de 2008

La Via Campesina, viabilizando o mundo do campo.

A Via campesina é um movimento mundial de camponeses em defesa pela terra. Este movimento nasceu em 1992, quando dirigentes camponeses da América do norte, central e Europa, reuniram-se em Manágua, Nicarágua no contexto do Congresso da União Nacional de Agricultores e Pecuaristas (Unión Nacional de Agricultores y Granaderos-UNAG).
Na atual politica neoliberal, a Via Campesina luta por questões inerentes a sua realidade. Pautas como: Soberania Alimentar,
reforma agrária, invasões de terras, crédito e dívida externa, tecnologia, participação das mulheres, entre outros, são debatidas com o intuito da formulação de políticas realmente eficazes, assim como projetos que atinjam o maior número de famílias nos campos, dando a estas possibilidades de escolha.
A realidade na zona rural brasileira se configura a partir dos projetos de transnacionalização ocorridos anos atrás onde as/os moradores do campo, fugindo da fome, buscavam refúgio nas grandes cidades, aumentando a desigualdade social e ficando a margem das oportunidade.
Até uma certa época acreditava-se que a saída do campo era a única alternativa para manter-se vivo, pois além de não ser desenvolvido este era de difícil acesso.
Após a implementação das novas tecnologias veio também um novo problema, agora as terras que antes erram disputadas a”facão” se tornaram tecnologicamente valiosas para as empresas neoliberais que expulsam seus moradores forçando-os cada vez mais ao exôdo rural.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mulheres Unidas Mudando o Mundo.

De acordo com o site da MMM: “A Marcha Mundial das Mulheres é uma ação do movimento feminista internacional de luta contra a pobreza e a violência sexista...”. Essa é a definição da Marcha Mundial das Mulheres que começou em 1995 no QUEBEC - Canadá e vem ganhando a cada dia visibilidade em todo mundo. Hoje o MMM tem sede em quase todos os paises do mundo e além de debater questões globais como soberania alimentar e energética, violência, dividas externas, entre outros, o MMM tem uma dinâmica de dialogar com setores regionais e no caso do Brasil esses diálogos se expressam nos movimentos por terra, moradia, mulheres da zona rural, entre muitos.
A marcha não é uma organização convencional, mesmo porque ela não trabalha com regimentos de filiação, cada mulher pode fazer parte dessa organização não governamental se articulando em núcleos. Outro ponto importante é que de fato a MMM é uma marcha mais que, no entanto, não se restringe apenas a ela, propondo projetos para além desse ato ativista.
A Marcha surgiu a partir da reunião de diversos grupos feministas que decidiram fazer um ato ativista vendo a possibilidade de crescimento desse ato em quando organização. São mulheres falando para mulheres e para a sociedade, o mundo que quer, e como quer.

Fonte: http://www.sof.org.br/marcha/

terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Internet a Serviço da Mobilização Social... AVAAZ.ORG.

"A Avaaz.org e uma nova rede de mobilização global com uma simples missão democrática: acabar com a brecha entre o mundo que nos temos, e o mundo que queremos.” Esta é a descrição que a organização não governamental Avaaz.org faz de sua atuação em quanto agente modificador da atual realidade vivida pela sociedade mundial.
Esta organização nasceu com o intuito de mobilizar pessoas do mundo todo em torno de questões pertinentes à sociedade, via internet hoje suas campanhas de mobilização fazem grande sucesso e conseguem atingir níveis altíssimos de satisfação. Inicialmente a Avaaz.org foi criada por um grupo de advocacia global a Res Publica e um grupo de ativismo online Moveon n.org. Desde então em “...apenas um ano a Avaaz.org cresceu com mais de 3.2 milhões de membros de cada nação do mundo...” afirma o site da organização. A Avaaz.org tem núcleos em quase todo o mundo e aqui no Brasil este núcleo fica na cidade do Rio de Janeiro.
Uma das mais recentes campanhas da Avaaz.org é com relação à crise econômica vivida pelos Estados Unidos, onde ela afirma: “A crise financeira dos Estados Unidos vai ter um impacto sobre a economia de todo o planeta. Depois de coletar grandes lucros por décadas, as grandes instituições monetárias foram à falência, deixando uma dívida de bilhões de dólares que será paga pelos cofres públicos. Ou seja, o prejuízo das grandes agências monetárias está sendo repassado para a população, ameaçando seus empregos, economias, pensões e os serviços públicos.”.
Com essa mensagem difundida entre as listas de e-mail da organização, a Avaaz.org faz uma carta aberta aos líderes da Europa, EUA e do mundo pedindo mais responsabilidade ao manejar o dinheiro público.
A Avaaz.org é um movimento social do século XXI que no contexto tecnológico em que vivemos anuncia os bons recursos da famosa GLOBALIZAÇÃO.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O CEN PEDE PAZ.

O Coletivo de Entidades Negras – CEN é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que pauta a luta pelo combate ao racismo e a intolerância religiosa difundida por diversos setores da sociedade. Essa organização nasceu em Agosto de 2005 na cidade de Salvador – Ba e hoje tem cerca de 300 instituições espalhadas por todo o país.
Desde sua fundação o CEN promove debates abertos nas comunidades através de mobilizações sociais, seminários, entre outros, sobre questões pertinentes ao povo negro do nosso país. Por ser a maioria de seus membros adeptos a algum tipo de religião de matriz africana o debate sobre a intolerância religiosa é bastante forte nesta organização, porém o CEN tendo uma demanda bastante cheia (isso deve-se aos muitos anos de escravidão e exclusão social do nosso povo), abre outros debates como por exemplo: a inserção da mulher negra na sociedade e no mercado de trabalho, a busca pela dignidade dos povos afro-descendentes, a juventude negra como agente construtor de uma sociedade, entre outros. Assuntos esses debatidos com o intuito da construção de uma sociedade mais justa.
Um dos eventos mais significativos do CEN é a “Caminhada pela vida e a liberdade religiosa” que completa três anos no dia 28 de novembro deste ano. Essa caminhada é organizada com a intenção de trazer à tona as diversas discriminações sofridas pelos adeptos as religiões de matriz africana (muitas delas com violência), e levar o debate de que outra postura é possível a partir de uma tolerância religiosa por parte da sociedade como um todo.
O CEN é um movimento social que trabalha ajudando a construir uma nova realidade, muito mais justa para povo negro que em sua maioria situa-se a “margem da sociedade”.
É por isso que essa iniciativa calcada em 2005 e vigente até a presente data deve ser apoiada por todos os setores da sociedade que tenham os mesmo objetivos e compartilhem da mesmo força de vontade. Vale pena conferir esse debate.

Axé!